Paulo Reglus Neves
Freire (Recife, 19 de setembro de 1921 — São Paulo, 2 de maio de 1997)
foi um educador e filósofo brasileiro.
É Patrono da Educação Brasileira.
Paulo Freire é
considerado um dos pensadores mais notáveis na história da Pedagogia mundial,[1] tendo influenciado
o movimento chamadopedagogia
crítica. A sua prática didática fundamentava-se na crença
de que o educando assimilaria o objeto de estudo fazendo uso de uma prática dialética
com a realidade, em contraposição à por ele denominada educação bancária,
tecnicista e alienante: o educando criaria sua própria educação, fazendo ele
próprio o caminho, e não seguindo um já previamente construído; libertando-se
de chavões alienantes, o educando seguiria e criaria o rumo do seu aprendizado.
Destacou-se por
seu trabalho na área da educação popular,
voltada tanto para a escolarização como para a formação da consciência política. Autor de Pedagogia do
Oprimido, um método de alfabetização
dialético, se diferenciou do "vanguardismo" dos intelectuais de
esquerda tradicionais e sempre defendeu o diálogo com as pessoas simples, não
só como método, mas como um modo de ser realmente democrático.
Em 13 de abril de
2012, foi sancionada a lei 12.612 que declara o educador Paulo Freire Patrono
da Educação Brasileira.[2]
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