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terça-feira, 23 de abril de 2013

Mineração de Nordestina colocará Bahia entre os maiores produtores mundiais de diamantes


A Bahia poderá entrar no seleto grupo dos maiores produtores mundiais de diamantes com a instalação da Lipari Mineração, no município de Nordestina, a 259 quilômetros de Salvador, na região do semiárido baiano. Com capitais de Hong Kong, Bélgica e Canadá a empresa investirá R$ 100 milhões e começará produzir diamantes na mina de Baraúna, em escala comercial, no primeiro trimestre de 2015.

A produção média anual de diamantes é estimada em 225 mil quilates, ao longo da vida útil de 7 anos da mina à céu aberto, com possibilidade de exploração também de mina subterrânea.  A mineração de Nordestina será a primeira mina de diamante de fontes primárias –kimberlitos – da América do Sul e está localizada a apenas 84 quilômetros da mina de ouro da Yamana Gold, no município de Santa Luz.

 “Produzir diamantes é abrilhantar todo um trabalho feito pelo Governo do Estado, pelo Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) e pela Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM) em apostar, de fato, na mineração baiana”, disse o secretário da Indústria, Comércio e Mineração, James Correia.

 

Investimentos - Segundo ele, somente no setor mineral, “estamos com uma carteira de recursos da ordem de R$ 31 bilhões, em investimentos e pesquisas, previstos até 2016”. De acordo com informações da Lipari Mineração, o Projeto Braúna abrange 22 ocorrências de kimberlito.  O depósito Br-03 é o maior dentre elas, sendo foco dos trabalhos de pesquisa gemológica e desenvolvimento desde 2008.

“Em cinco anos, os resultados da unidade Br-03 foram altamente positivos, sendo extraídos os primeiros diamantes baianos da mina situada em Nordestina”, informou o empresário canadense Keneth W. Johnson, diretor-geral da Lipari. Segundo ele, em janeiro deste ano a empresa atualizou a estimativa de recursos minerais do depósito kimberlítico, com potencial mineral de mais 1,7 milhões de quilates.

Ainda de acordo com Keneth, a meta da empresa é tornar-se a maior produtora de diamantes brutos da América do Sul. “A visão a longo prazo da Lipari em relação ao mercado de diamantes brutos é positiva, tendo em vista uma diminuição da oferta pelas minas de diamantes e uma demanda crescente, particularmente em mercados em desenvolvimento, o que resultará em um crescimento real dos preços à longo prazo”.

O projeto da Lipari vai ser diretamente beneficiado pela redução das alíquotas de ICMS para gemas e jóias. “O Governo da Bahia reduziu a alíquota de 16% para 4%. E o resultado é que temos 19 empresas pagando tributos contra quase zero do passado”, diz o secretário James Correia.

 

 

Ias/rn-22.04.13

 

 

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