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quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Apesar da seca, economia baiana cresce em 2012


Em 2012, a vida de três milhões de baianos em 266 municípios foi diretamente afetada pela pior seca dos últimos 50 anos, que reduziu rebanhos e lavouras. Para minimizar os efeitos da estiagem que atingiu aproximadamente 71% dos produtores rurais, o governo da Bahia adotou medidas estruturantes e remediadoras que visaram melhorar as condições de convivência com esse fenômeno natural e cíclico.
Na condução da política econômica, territorial e estratégica do governo, a Secretaria do Planejamento (Seplan), por meio da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais (SEI), estimou os impactos econômicos da estiagem entre 2,6% e 5,2% do Produto Interno Bruto (PIB) baiano, o que significa uma variação entre R$ 1,3 bilhão e R$ 2,7 bilhões. Apesar do montante, a economia baiana é bem maior, aproximadamente R$ 190 bilhões, sendo que o setor agropecuário representa menos de 8% do PIB estadual.
Neste ano, fruto do trabalho em execução, a Seplan elaborou o maior orçamento da história, atingindo R$ 35,1 bilhões. O orçamento de 2013, aprovado pela Assembleia Legislativa, tem como destaque o crescimento de 98,8% no volume de investimentos, que saltou de R$ 2,15 bilhões, em 2012, para R$ 4,28 bilhões.
Este aumento, de acordo com o secretário José Sergio Gabrielli, foi viabilizado pela ampliação da margem de operações de crédito do Estado, que teve um volume de recursos captados de R$ 3,92 bilhões (47% a mais que em 2012). No total, serão R$ 4,28 bilhões aplicados, prioritariamente na área produtiva, onde se pretende criar novos postos de trabalho e gerar renda para a população. O setor de transportes, por exemplo, será beneficiado com R$ 854 milhões, 213% a mais do que em 2012.
O secretário observou também que a área social se mantém como uma prioridade na gestão do Estado. Por isso, essa foi a área contemplada com 60,4% do total de recursos orçados para 2013, ou seja, R$ 20,9 bilhões, o que representa um incremento de 22,2% em relação a 2012.

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