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terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Ferrovia Oeste Leste: propriedades até Caetité já estão indenizadas



Mais de mil famílias de posseiros dos municípios de Ilhéus, Jequié, Brumado, Ibiassucê, Tanhaçu e Caetité, que ocupam terras no traçado da Ferrovia de Integração Oeste-Leste, (Fiol), já foram indenizadas pela Valec pelas áreas desapropriadas para implantação da ferrovia. Para garantir que os posseiros fossem indenizados tanto pelas benfeitorias como pela terra, o governo estadual reconheceu o direito de posse e emitiu as escrituras. Essa solução foi encontrada depois que o assunto foi debatido com a Procuradoria Geral do Estado, Coordenação de Desenvolvimento Agrário (CDA) da Secretaria da Agricultura, e com a Valec Construção, Engenharia e Ferrovia.

Nesta quinta-feira, (27), o secretário estadual da Agricultura, Eduardo Salles, assinou centenas de escrituras, finalizando o processo que contempla os posseiros das terras localizadas no traçado da Fiol entre Ilhéus e Caetité. Para ele, “a desapropriação e indenização pelas áreas por onde a ferrovia vai passar é um passo fundamental para a concretização da Ferrovia de Integração Oeste-Leste, cujas obras continuam no ritmo esperado”.

O ato de assinatura das escrituras contou com a presença da representante da Valec, Cecília Cafezeiro. O secretário lembrou que a faixa de domínio da Ferrovia de Integração Oeste-Leste é de 80 metros, (40 de cada lado), afirmando que o governo da Bahia olha com atenção a situação das propriedades ao longo do traçado da ferrovia.

A Fiol é uma das prioridades do Programa Federal de Aceleração do Crescimento (PAC) e vai ligar as cidades de Ilhéus, Caetité e Barreiras, no estado da Bahia, ao estado do Tocantins. A construção da ferrovia permitirá a dinamização na saída da produção da Bahia para outros pólos no País, por intermédio da conexão com a Ferrovia Norte-Sul.

Serão 1.527 km de extensão e envolverá investimentos estimados em R$ 7,43 bilhões até 2014. Entre as vantagens previstas com a construção da ferrovia, estão a redução de custos do transporte de insumos e produtos diversos, o aumento da competitividade dos produtos do agronegócio e a possibilidade de implantação de novos pólos agroindustriais, além da exploração de minérios, aproveitando sua conexão com a malha ferroviária nacional.

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